O futuro da "Micromobilidade" após COVID-19
Pesquisa investiga as condições necessárias para viabilizar a micromobilidade compartilhada (bicicleta e patinete) no cenário pós-pandemia. Participe aqui!
Texto: José Vinícius Martins (LinkedIn)
A pandemia de COVID-19 afetou milhões de pessoas em todo o mundo, impactando as atividades diárias. Embora as medidas de bloqueio e as ordens de abrigo em casa ajudem a conter o coronavírus, elas também influenciam na prática da mobilidade.
Em meio a uma nova realidade de quarentena e home office, foi necessário buscar novas formas de mobilidade. Nesse contexto, como resultado da pandemia, a micromobilidade se tornou uma alternativa para os deslocamentos, principalmente para curtas distâncias, como ida e volta ao mercado e à farmácia.
Por outro lado, outra opção mais acessível para deslocamentos mais curtos e que, na prática, representa uma evolução do conceito de micromobilidade, resultado do uso das novas tecnologias e internet das coisas, é a micromobilidade compartilhada. De certa forma, o compartilhamento de bicicletas e patinete pode ser visto como um complemento para a mobilidade urbana e como uma alternativa adicional e complementar de modo de transporte, uma vez que a mobilidade também está atrelada aos aspectos da estrutura da cidade, dimensões territoriais e condições da infraestrutura de transporte.
Entretanto, com a pandemia de COVID-19, o programa de compartilhamento de bicicletas e patinetes foi encerrado em Brasília, bem como a operação das empresas da indústria de micromobilidade. Pensando nisso, a Universidade de Brasília, através do Grupo de Pesquisa Comportamento em Transportes e Novas Tecnologias (GCTNT), está realizando uma pesquisa que tem como objetivo analisar a viabilidade da prática da micromobilidade pós-pandemia e em quais condições, de forma a contribuir para o planejamento da mobilidade urbana pós-pandemia em Brasília, Distrito Federal, Brasil.
A participação de todos é muito importante. A pesquisa é válida para qualquer participante, de forma anônima, para que possamos contribuir com o planejamento da prática da micromobilidade em Brasília após a pandemia de COVID-19.
Participe da pesquisa e envie suas respostas pelo questionário: